Se até a floresta se
curva perante o vento,
Quem sou eu pra
desafiá-lo,
Ou, para ignorá-lo.
Melhor ouvi-lo,
Senti-lo!
Sempre é relevante o seu
argumento.
Permitir que ele invada
o peito,
E depure todo e qualquer
mau jeito.
Quando ele se junta à
chuva,
Obriga-nos a olhar, a
lembrar da altura.
Diante de um tal
fenômeno, tão contundente,
É obrigatório abrir a
mente,
Ao inesperado!
Ao improvável,
Ainda que não se mostre,
exatamente, estável.
Tudo é possível perante
este encantado.
É questão de ajustar a
frequência
E dar asas à
consciência.
Deixar que ela penetre
em inéditas paisagens,
Onde a sensibilidade é a
senhora desta estreita passagem.
Dar um crédito à razão,
Para que se entenda com
o coração.
Pegar uma carona
E abandonar de vez, o
conforto da já tão conhecida lona!
"E canto porque sinto encanto"
Trabalho nº 2616
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