Cavalos selvagens são
espetaculares,
Solares!
Seres magníficos!
Místicos!
Ícones da liberdade,
Para quem se deu à
sensibilidade.
Senhores de uma beleza,
Sem igual!
É para ser apreciada,
toda essa nobreza
Fenomenal!
Em hipótese alguma
deveriam ser domados,
Muito menos, montados!
Só mesmo a
insensibilidade humana,
Para providenciar essa
atitude tão insana.
Prova maior de nosso
egoísmo,
De nosso imediatismo.
Postura lamentável,
Literalmente,
deplorável!
Eles foram criados para
correr pelos campos,
Pelas praias,
Esparramando,
impunemente, seus encantos.
Nunca para serem
trancafiados em baias.
Possuem incontestáveis
ensinamentos,
Quando respeitados, os
seus batimentos.
Impossível não se
comover,
Com essa forma
libertária de viver.
Impoluta!
Absoluta!
De nossa parte, é muita
arrogância,
Tétrica ignorância,
Esse nosso comportamento
para com os outros reinos,
De dominação,
De exploração e
servidão.
Garanto-lhes que me
estraçalha o peito.
Fico abismado
E corro para o
encantado!
"Quem dera pudesse, a dor que entristece, fazer compreender"
Trabalho nº 2583
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