Como assim? Está
sufocado?
Todo endividado?
Sentindo-se acuado?
Cá, entre nós,
ligeiramente mal amado...?
Já sei, foi trapaceado.
Miseravelmente
manipulado,
Sem a menor decência,
Com todas as letras r e
j e i t a d o?
Passado pra trás?
Deixado pra trás?
Como se fosse um boneco
velho?
Todo alquebrado?
Meio tonto, meio cego?
Sentindo enfraquecer sua
consistência,
Sua famosa resistência,
Sua resiliência,
... Até sua
sapiência?...?
Sei bom como é.
Ouso dizer que inventei
isso.
Mas, não permito que
isso subverta meu destino.
Finco o pé
No ar
E desando a cantar.
Eis a solução, meu
amigo: Cante!
Não importa a afinação.
O que vale é soltar a
emoção.
Para longe, todos os
males, que, por sinal, não são seus: espante!
"A felicidade que eu sonhei"
Trabalho nº 2610
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