quinta-feira, 15 de maio de 2014

Mar de Amar






Ontem fui ao mar...
Ao meu mar de Amar!
Sobre o azul, como que o protegendo
Havia um prateado florescendo...
Imagem muito mais que linda,
Para nos lembrar da bondade infinita.
Aquela, que a humanidade 
Tem, barbaramente, menosprezado.
Irresponsavelmente maculado.
Mas, lá estava ela:
Magnífica aquarela.

O mar claramente me chamou.
Puxou-me para dentro,
Rumo ao meu centro.
Nadei o quanto pude.
Tenho vivido momentos rudes.
Mas, ele me acalmou,
Como sempre,
Em seu místico ventre.
Aconselhou-me a deixar ali toda a tristeza,
De meu absurdamente tétrico passado.
Por já tê-lo vivido, deveria ali ser depositado.
Lembrou-me que existo em absoluta pureza.
Apontou-me todo o carinho, 
Que recebo em meu poético/virtual caminho.

Convenceu-me que tudo aquilo foi outra encarnação
Não cabe em meu atual diapasão.
Inspirou-me a muito mais alto voar,
Já que nunca esteve tão potencializado,
Tão bem colocado,
O meu Amar.
Recordou-me, todo faceiro, todo Amor 
Que sinto por ele, o Mar!
Devolveu-me ao interno ardor.

De madrugada, acordou-me fazendo-me decolar,
Imediatamente,
Incondicionalmente,
Ao meu eterno lar: o Ar!






Come on, Baby
Você e eu, luar, beijos, madrugada
A vida não tá certa nem errada
Aguarda apenas nossa decisão 
https://www.youtube.com/watch?v=uJiKZLto7I4







Dedico este trabalho a:
Jorge Poeta
Carmem Pinto 
Ana Bailune






Um comentário:

Ana Bailune disse...

Bom dia, Cláudio!
Que coisa linda!
Fico muito honrada ao receber este presente, e muito agradecida. Obrigada!