segunda-feira, 5 de maio de 2014

Possesso





O que foi feito de minha calma?
Será que ela se doeu pelos estragos
Que a vida vem fazendo em minha palma?
Ou, mais grave ainda, em minha alma...
Não fosse a Poesia em alta,
Não sei, não!
Que devastação!
Não gosto de viver permanentemente alterado.
Todo dia um desgosto!
Não há mais espaço para rugas, em meu rosto...

Todo dia tenho que interferir em minha energia,
Para que ela recobre parte de sua harmonia.
Sei que faz parte do final do processo.
Mas, tenho andado possesso.

É porcaria demais.
Mentiras demais.
Egoísmo demais.
Falsidade demais...
A ganância impondo seus desvalores,
Assassinando os cósmicos valores.

Carinho de menos.
Honestidade de menos.
Amizade de menos.
Afetividade de menos.

Sexo nenhum!

Interesse pelo sideral: nenhum!

Quadro insuportavelmente horrível,
Para quem foi adotado pelo sensível.
A atualidade é-me uma afronta.
É tanta bobagem
Na material bagagem,
Que minha cabeça fica tonta.

Há um grito assustador em meu peito,
Que terá que sair de qualquer jeito.
Não vou deixar barato
Todo o dano causado pelos humanos/ratos.
Nem que seja no último ato,
Deixarei registrado meu desacato,
A essa gente,
Que, de gente,
Nada tem.

Eles nada têm!






Lindo medley de Ana Carolina. Adoro!!!
https://www.youtube.com/watch?v=RLzmkiPQegQ








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