Ninguém, nunca, saberá tudo o que passei.
Ninguém jamais saberá de todas as dores
Que experimentei,
Os discretos horrores,
Mascarados por essa sociedade demente,
Absolutamente carente de "GENTE".
O que se vê são androides,
Tristes urbanóides,
De raciocínio bem lento...
Por isso, violentos.
Brutos, insensíveis,
Materialistas,
Extremamente egoístas,
Indisponíveis aos dados incríveis.
Teleguiados pelo dinheiro,
Que os escravizou, por inteiro.
Tem nada, não! O que importa
É a vasta, honesta e lírica obra.
Só por ela, quase tudo valeu,
De toda a porcaria que me aconteceu.
Ter conseguido sentir o que senti
Em meio ao que vivi
E vivo,
É o que me segura o juízo.
Ter acessado o encantado,
Tornou-me arrebatado.
Impediu-me de dividir o chão
Com a multidão.
Tive que criar meu mundo,
No sentido mais completo e profundo.
O preço foi caro.
Mas, o gosto, pra lá de raro.
De tão místico:
Lírico!
"Eu não sei sentir, não sei ser humano, não sei conviver de dentro da alma triste com os homens, meus irmãos na Terra"
https://www.youtube.com/watch?v=6Uu2v2xJ5L8
Presenteie lirismo!!!
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