Aconteceu aos poucos,
Paulatinamente,
Até, para mim, lentamente...
Gostaria que tivesse sido como um arroubo!
Tirar a civilização de meu pescoço,
Um enorme osso,
Que quase me causou indigestão.
Mas, tinha que dar essa satisfação
Ao meu peito.
Este precisava de um livre leito.
Sem amarras,
Nem inúteis travas.
Sem falsidades
Limitando a criatividade...
Foi meu Mar de Amar, que, finalmente me libertou...
Para o céu, me apontou!
Convenceu-me que eu já tinha asas...
Arremessou-me por sobre as casas!
Fui ter com o infinito,
No berço do bonito!
Tudo para privilegiar a pertinência
De minha inédita cadência.
A dita "civilização"
É instrumento da ilusão.
Para mim, não serve.
Não mais me desce.
Isso é, sim,
Uma enorme bênção, a maior conquista
Desta minha ensandecida vida.
A redenção, enfim!!!
"Eu nem ligo, nem esquento a cabeça"
https://www.youtube.com/watch?v=x7SNMR6TIFk
Trabalho nº 3.100
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