Cheguei ao meu limite. Não posso mais conviver,
Com quem não entende o meu perceber.
Com quem não compreende o meu viver...
Quem não aceita o meu tremer!
Qualifica-o como fricote,
Exagero,
Apelo,
Ou, deboche!
Mesmo depois de eu ter explicado quase tudo,
Os principais pilares de meu mundo,
O que, aliás, nem seria preciso,
Posto, tudo estar, em versos, escrito,
Publicado
E compartilhado.
Ainda assim, algumas criaturas
Conseguem concluir errado, a meu respeito...
Concluir, equivocadamente, com relação, ao que trago no peito.
São os que pensam que me conhecem,
Quando são exatamente, os que mais me desconhecem.
Isso me causa uma incômoda gastura...
Esforço-me por ser transparente,
Sempre alertando de antemão que sou diferente.
Porém, as pessoas não têm a cabeça aberta,
Para quem traz, para outra direção, apontada a sua seta.
Sempre há quem duvide,
Quem, em mim, não acredite.
Fica de tocaia, aguardando sadicamente, um deslize,
Que confirme o seu palpite.
Alguns distorcem a minha verdade,
Para satisfazerem as suas contestáveis personalidades.
Acham que podem analisar meus atos
E desacatos.
Mas, sempre com base,
Em suas próprias traves!
Um pouco, claro, me abato,
E, me afasto.
Não me resta alternativa, senão continuar
A, do meu encantado jardim, cuidar...!
"Um velho ateu, um bêbado cantor, poeta"
https://www.youtube.com/watch?v=ay4Ir9nlXf8
Trabalho nº 3079
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