terça-feira, 18 de abril de 2017

Espúrias Veias

Hypeness

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Do desconhecido não tenho medo. 
O que tenho são sérias reservas com o conhecido, 
E que abomino, 
Com toda a força de minhas vísceras em fúria, 
De minhas veias espúrias, 
Que ofereço à sociedade, 
Para que se banqueteie, 
Sem que eu me despenteie. 
Tamanho o desprezo 
Que sinto, honestamente, por este medonho enredo. 
Vergonha desse tempo! 
Vergonha dessa humanidade, 
Patética,  
Sem um traço de original estética. 
cópia, da cópia, da cópia, 
Da cópia, 
Que saiu toda borrada. 
Toda gritada! 
Doentia personalidade! 
Toda confusa, 
Difusa! 
Triste! 
Sempre com o dedinho em riste....! 
Cheia de tesão 
Pelo vocábulo não! 

Ainda bem que está chegando minha hora 
De ir, definitivamente, embora, 
De volta para a sinceridade, 
Para a solidariedade, 
Para a suavidade, 
Para a afetividade, 
Para a amizade 
Da eternidade! 





"Cadê"






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Trabalho nº 3.739 

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