sexta-feira, 7 de abril de 2017

Segundo Dia







Depois de mais uma noite sofrível, 
Realmente, terrível, 
Começou mal o segundo dia, 
À minha revelia! 
Da. Maria, esposa do dono do sítio, veio fazer limpeza na casa, 
Para deixá-la, de novo, com ares de casa. 
Mas, ela tem pavor do Jake. 
Todos têm pavor do tamanho do Jake! 
Ele e eu tivemos que ficar trancados  
No quarto. 
Antes disso, eu tinha a intenção, 
Ou pretensão, 
De ir à cidade  comprar o que esqueci. 
O muito que esqueci... 
Passou um mototáxi meu amigo, 
A quem eu dei um aviso, 
Para parar ali na volta. 
Depois de muita espera, 
Ele passou reto, 
Nem olhou para mim. 
Para mim, 
Foi o suficiente para eu adentrar no particular deserto, 
Onde inexiste qualquer possibilidade de primavera... 
Ocorre que meus pés estavam doendo muito, 
Muito, muito! 
O que me causou uma súbita revolta. 
Lágrimas 
Muito, muito sentidas, 
E ávidas, 
Rolaram revoltadas...! 
Da. Maria sofre comigo, sinceramente! 
Afinal, ela acompanhou tudo, infelizmente, 
Desde o triste e absurdo começo, 
Deste miserável enredo. 

Desisti de ir à cidade e descemos de volta para a casa. 
Eu a preveni o estado em que estava a casa, 
Pela minha impossibilidade de me mexer, 
De me mover. 
O que me sobre de energia, 
Uso-a no computador para a Minha Senhora Poesia. 

Ela deu uma boa limpada na casa, 
Que passou a ter cheiro de casa. 
Quando ela terminou  Jake eu eufomos fazer reconhecimento 
Do terreno, 
De nosso novo lar. 
Ficamos a babar. 

Logo após o almoço, que ela fez para mim,  
Fui à cidade comprar aqueles ítens que havia esquecido. 
Mas, já estava mais calmo e, consequentemente deu tudo certo. 
Agora até à noite é repousar e escrever, o que é ótimo para mim. 
É quando consigo caminhar reto. 
O melhor de meu destino. 




"Ela"



































Trabalho nº 3.708

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