Depois de mais uma noite sofrível,
Realmente, terrível,
Começou mal o segundo dia,
À minha revelia!
Da. Maria, esposa do dono do sítio, veio fazer limpeza na casa,
Para deixá-la, de novo, com ares de casa.
Mas, ela tem pavor do Jake.
Todos têm pavor do tamanho do Jake!
Ele e eu tivemos que ficar trancados
No quarto.
Antes disso, eu tinha a intenção,
Ou pretensão,
De ir à cidade comprar o que esqueci.
O muito que esqueci...
Passou um mototáxi meu amigo,
A quem eu dei um aviso,
Para parar ali na volta.
Depois de muita espera,
Ele passou reto,
Nem olhou para mim.
Para mim,
Foi o suficiente para eu adentrar no particular deserto,
Onde inexiste qualquer possibilidade de primavera...
Ocorre que meus pés estavam doendo muito,
Muito, muito!
O que me causou uma súbita revolta.
Lágrimas
Muito, muito sentidas,
E ávidas,
Rolaram revoltadas...!
Da. Maria sofre comigo, sinceramente!
Afinal, ela acompanhou tudo, infelizmente,
Desde o triste e absurdo começo,
Deste miserável enredo.
Desisti de ir à cidade e descemos de volta para a casa.
Eu a preveni o estado em que estava a casa,
Pela minha impossibilidade de me mexer,
De me mover.
O que me sobre de energia,
Uso-a no computador para a Minha Senhora Poesia.
Ela deu uma boa limpada na casa,
Que passou a ter cheiro de casa.
Quando ela terminou Jake eu eu, fomos fazer reconhecimento
Do terreno,
De nosso novo lar.
Ficamos a babar.
Logo após o almoço, que ela fez para mim,
Fui à cidade comprar aqueles ítens que havia esquecido.
Mas, já estava mais calmo e, consequentemente deu tudo certo.
Agora até à noite é repousar e escrever, o que é ótimo para mim.
É quando consigo caminhar reto.
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