Hoje foi mais uma daquelas tardes,
Em que desliguei tudo,
Para apreciar a prosa passarinheira.
Privilégio da mata brejeira!
Orgulho de meu mundo,
Onde depuro tudo que me arde.
Depois de ficar ouvindo um tempão
Pediu-me o coração,
Que eu cantasse.
Coloquei os fones de ouvido do computador
E me exorcizei de toda a dor,
Com um cantar firme, mas doce,
Para que eu não me despedaçasse.
No meio da cantoria, a consciência se expandiu
E lá fui eu para o espaço,
Atrás de meus originais laços.
Um banho de informações fluiu,
Mas, respeitou-me o canto.
Suspeito que se eu parasse de cantar
Voltaria ao estado normal.
Fui brindado com uma rede de acalantos
De arrepiar!
Foi uma espécie de chacoalhão carinhoso,
Caprichoso,
Para que eu me lembrasse
E melhor tratasse meu lado sideral.
O único existente,
O único sobrevivente.
Assunto abordado no Texto – Mas, não sou só eu!
Achei conveniente lhes explicar de onde ele saiu,
Liricamente fluiu!
"Povos do Brasil"
Trabalho nº 3.716
Um comentário:
Olá, Cláudio. Venho acompanhando seu problema de saúde no blog e no Face, e sinceramente, admiro sua coragem e otimismo ao continuar escrevendo, apesar das dores que sente.
Não desanime. Algo de bom está para vir.
Feliz Páscoa!
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