Em primeiro lugar: ter filho não é para qualquer um.
Que me perdoe todas as religiões.
Mas, nesta atualidade,
É muito raro encontrar algum rastro de maturidade,
Para se ter um filho.
Em hipótese alguma deveria ser uma das humanas obrigações.
Além do preparo psicológico,
Há que se levar em consideração o lado material.
Tem condições financeiras de ter filho?
Tem condições de dar saúde e principalmente educação.
Aliás - vocês pais – Tiveram educação?
Pretendem, de verdade, ficarem juntos?
Vão criar o filho, juntos?
Largar a criação nas mãos de um só - é ilógico.
Em segundo lugar, independente da classe social,
A criança Não nasce sabendo.
Precisa ser bem orientada em tudo,
Na medida que vai crescendo.
Precisa ser incentivada ao lado profundo...
E não ser largada no mundo...
Ainda que seja nos melhores cursos.
São os pais (ambos) que têm que lhe dar o curso.
No caso das classes de pouca renda:
É bem maior o problema.
Os menores ficam na rua o dia todo,
Aprendendo com os outros,
Tudo que não presta.
Tudo que a sociedade detesta.
Ora, ele vê em casa a luta pelo maldito dinheiro.
Vê os pais brigarem por dinheiro.
Se separarem por dinheiro.
Então, um moleque mais velho lhe oferece a grande oportunidade
De ganhar o tal dinheiro de maneira fácil,
Ágil,
E ao mesmo tempo cuspir na cara da sociedade,
Que lhe negou o trocado no sinal,
Que não comprou suas balas no coletivo,
Que nunca lhe deu um verdadeiro incentivo.
Que logo cedo, o fez se sentir como um estorvo:
Uma classe inferior à dos corvos....
Qual será o resultado:
Aacba de nascer mais um nenino de rua,
Com a alma totalmente despreparada e nua,
Mas, que se pensa pronto, para, pelo crime, ser usado.
Trabalho nº 3.695
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