Alguns romances são mesmo misteriosos,
Excessivamente silenciosos.
Difíceis de se decifrar.
Difíceis de, dentro deles, se movimentar.
Não oferecem um pingo de segurança.
Não convidam para o próxima dança.
Quando esta chega, pega sempre a ambos de surpresa.
Não raro, alguém termina debaixo da mesa,
Completamente perdido,
Blasfemando contra o destino.
Sim, blasfemando, porque se sentem em uma prisão,
Da qual não conseguem escapar...
Sendo que o crime foi enxergar,
Foi, claramente, identificar,
Possibilidades que não existiam...
Quero dizer, publicamente, não apareciam.
Mas, cujos sinais, até hoje, para os envolvidos, ainda lá estão.
Bem vivos!
Ativos!
Sedutores,
Arrebatadores!
Intimando à queda,
Com sua, invertida seta!
Nada há que se fazer!
Não vai passar,
Nem se aposentar.
Um comentário:
Boa tarde Claudio.
Infelizmente algumas vezes o amor que está em nós, também está no outro.
Teu poema trata belamente o assunto, parabéns!
*Meu carinho... Sempre torcendo pela tua total recuperação.
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