Apesar de todos e tantos pesares:
Eu não desisto,
Nem troco de destino.
Não me interessam outros altares.
Meu negócio é com a Poesia,
É com o Lirismo,
Que herdei do romantismo.
Gostaria de poder ser delicado, o tempo todo.
Mas, vez por outra, tenho que quebrar tudo
Em meus versos,
Sempre que percebo desrespeito às leis do Universo,
Por parte desta humanidade,
Que prima pela desumanidade.
O pior é que ainda falta tanto para escrever,
Sobre o que realmente vale a pena no Universo,
Suas belezas,
Suas singelezas,
Suas levezas,
E, principalmente, claro, sobre a sua nobreza,
Que já foram detectadas pelo meu perceber,
Mas tenho que ficar alertando para os desvios perversos
Da inconsciência
E sua perniciosa inconsistência!
"Água de Lavar"
Trabalho nº 3.735
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