Momentos finais do dramalhão mexicano de meus pés.
Nem eu aguento mais escrever sobre isso.
Imagino que o mesmo aconteça com os amigos.
Mas, é que o relógio marca 1:21 da madrugada de quinta,
Estou com uma dor de enlouquecer.
Aquela que não há posição para ficar:
Nem sentado,
Nem em pé, muito menos deitado.
Já dei umas três cochiladas em cima do computador.
Mas, sempre bem breves, em função da dor.
Daqui a sete horas, mais ou menos,
A médica vai me trazer o antibiótico fatal,
Para esse tormento surreal.
Dessa vez, vou tomar a dose certa,
O que não ocorreu da outra vez.
Só vou parar quando sumirem todas as marcas,
Para que, como agora, não virem amarras.
Que eu não precise mais escrever sobre isso.
Que isso, seja varrido de meu destino,
Por favor,
Por Amor,
É o que eu suplico
Ao meu cósmico destino.
Trabalho nº 3.725
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