São tantas dores.
São tantos desgostos,
Estampados nos rostos...
São tantos desamores,
São tantos dissabores,
São tantos horrores!
Tudo tão imperfeito,
Tão, miseravelmente, feio!!!
E a vida só cobra
Não se desenrola.
Ataca,
Desacata!
Tudo que o silêncio constrói,
Esse social barulho destrói.
As pedras que trazem fadiga,
Em uma miséria não amiga...
Arrancaram a roupa do homem
Que, agora, vive nu.
Rasgando seu cu.,
Em pleno desespero,
Por excesso de desprezo.
Sua sorte e seu sorriso,
Foram-lhes furtados pela classe política,
Tão convincentemente cínica.
Sem qualquer vestígio de ética,
Com sua monstruosa estética,
Materialista,
Capitalista.
Nada mais nojento,
Mais peçonhento!
O sujeito tem que se render ao patrão,
Que desconhece o vocábulo perdão.
Ama a escravidão,
Tanto que fez de escravo, seu próprio irmão.
"Two Naira Fifty Kobo"
Trabalho nº 3.696
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