quinta-feira, 13 de abril de 2017

Inexplicável Conduta Humana




Não entendo porque algumas pessoas, 
Insistem em nos atrapalhar a vida, 
Se a própria já separou os nossos caminhos. 
No entanto,  essas criaturas agem como se fôssemos inimigos. 
As ridículas estão brigando com o ar. 
Estão ofendendo o ar, 
Já que estão prejudicando gratuitamente, quem nada lhes fez. 

Aliás, fiz, sim, um grande bem, lá atrás no passado, 
Prejudicando a mim mesmo, fazendo um negócio absurdo, 
No qual, especificamente você, se aproveitou de meu desespero, 
E me deixou cometer um terrível, financeiro erro, 
Em troca de sua polpuda comissão. 
Claro que eu tive culpa, mas estava focado em vir para a Bahia. 
Não aguentava mais o ar podre (para mim) de Paraty. 
Tão podre que até hoje Paraty me atrapalha. 
É o maior tormento em minha vida. 

Para mim, é um mistério, porque eu gostava tanto de lá, 
Que falei para todo mundo que queria e iria morrer lá. 
Quase morri, sim, mas assassinado de tanto desgosto, 
De tanta traição,  
De tanto sofrimento. 
De tanto humilhação, 
De tanto fingimento. 
As marcas estão até hoje em meu rosto. 
Por mais que Itacaré tenha me feito bem, e fez, 
Inexiste a possibilidade de recuperação de tudo aquele lugar me fez.





"Rua dos Ingleses"







Trabalho nº 3.727

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