Ah! Os mistérios da alma, tão insondáveis,
Quanto indecifráveis.
Por mais que nos pensemos transparentes,
Ou, que parecemos sê-lo,
Ou, que queiramos sê-lo,
Raramente o somos.
Bichos complicados, arredios é o que somos.
Por trás da máscara social,
E do sucesso!
Quantos artistas se foram, sem serem minimamente desvendados.
Chegamos, no máximo, a um pálido esboço,
Do que se escondia naquele sofrido rosto.
Eles, no entanto, tentaram, ao máximo, revelarem seus interiores.
Cada um a seu jeito,
Precisava aliviar o seu peito.
Compondo, escrevendo,
Gritando,
Alucinando, delirando!
O que seria da paupérrima vida na terra,
Se não fossem as manifestações artísticas.
Principalmente as quase místicas.
Aquelas que abalaram as estruturas,
Orientadas pelos segredos das serras,
Obrigando o gado a tentar olhar para cima.
Adolesci ao som de Belchior. Tenho um grande orgulho
De sua obra estar nos pilares azuis-dourados da minha.
Valeu, meu Irmão Querido!!!!
"Alucinação"
Trabalho nº 3.750
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