Aos poucos,
Bem aos pouquinhos, confesso,
Vai sumindo o acúmulo de mágoas,
Que macularam minhas águas,
Durante esta alucinada existência.
Fruto, claro,
Raro,
Da expansão de minha consciência.
Ah! Que sorte ter nascido louco!
E, mais sorte ainda é viver sem teto.
Sem limites humanos,
Tão desumanos.
Não me enquadrar em quadro algum.
Já que aceito, dos atuais, nenhum.
Não que me considere superior a alguém.
Ninguém é superior a alguém.
Tudo é questão de nível de consciência,
De autoconhecimento,
Para ter um melhor desempenho,
Junto ao processo evolutivo:
Autoexplicativo!
Sei muito bem, de minhas deficiências,
Aquelas que me atrasam a cadência,
Que me impedem de estar bem à frente...
Mas, sinto muita falta de gente
Que, como eu, queira habitar
O ar.
"Rouxinol tomou conta de meu viver"
https://www.youtube.com/watch?v=38GhpfVvcEY
Um comentário:
Oi, Cláudio. Exultei ao ver o nome de Olguinha Costa!
Todos, no fundo, sabemos aonde precisamos melhorar. Mas recaídas sempre acontecem... e a cada uma ficamos mais fortes.
abraços.
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