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Aliviar a dor alheia, sem dúvida, é uma nobre intenção.
Mas, não é tão fácil quanto parece, não.
Principalmente, se você não tiver uma enorme intimidade
Com o coração em questão.
A nossa tendência é resolver
O problema de acordo com nossa personalidade.
Como se fosse conosco. É uma tendência geral,
E que não é um absurdo.
Só que não funciona assim.
Se quisermos mesmo ajudar, teremos que sair de nós,
Para tentarmos nos aprofundar nos alheios nós,
Mas, de acordo com a experiência,
A cadência,
A carência do outro.
É aqui que complica.
Está ali uma outra vida.
Porque dificilmente aceitaremos os passos do outro.
Enontraremos defeito nas escolhas, dos passos, do caminho,
Da opção de ninho.
A recíproca também é verdadeira.
Só nós sabemos os reais motivos de nossas escolhas,
De nossas escoltas,
Das mudas em nossa interior jardineira.
Mas, somos compulsivos.
Não queremos saber de nada disso.
Lançamos o nosso veredito
E ai do outro se não aceitar
O nosso tão sincero aconselhar.
Nós não temos paciência para desvendarmos o nosso destino,
Que dirá dos outros. Daí a ineficiência dos nossos "sábios conselhos"!!!
É o seguinte:
Melhor mesmo é oferecermos o ombro e sermos bons ouvintes!
"Linha de Caboclo"
Trabalho nº 3.671
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