Se você está, de verdade, adoentado,
Deveria ser, por alguém, cuidado.
Deveria ser um direito inalienável,
Intransferível, inegociável!
Até para se acelerar a recuperação
Do coração.
Ainda mais se for algo desabilitante
Como uma sufocante
Falta de ar,
Oprimindo-lhe o peito,
De um jeito,
Que, dia a dia, vai restringindo suas atividades.
Sim, estou advogando em causa própria.
Acho minha situação totalmente imprópria.
Enfim, já estou tanto tempo assim,
Que já não cobro mais coisa alguma de mim.
O que dá pra eu fazer- eu faço.
O que não dá: paciência!
Aliás, a única função que me importa
É o exercício de meu ofício.
Enquanto eu conseguir, sobre ele, me debruçar,
Várias vezes ao dia.
Continuarei a jogar meu laço.
É questão de consistência,
Da essência que de mim transborda.
"Não quero dinheiro"
Trabalho nº 3.686
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