Após identificar de onde estão vindo
Os moinhos,
Eu sossego
E me aquieto.
Meu problema é tentar advinhar de onde virão,
Já que foi disparado o alarme em meu diapasão.
Aí sim, que a ansiedade deita e rola.
Não é medo, não.
É que não gosto de ser pego de surpresa,
Destrancada a represa,
Com texto na mão,
Ainda não decorado,
Ainda não familiarizado.
Coragem tenho de sobra,
Muito embora tenho andado bastante cansado
De tanto desacato!
Se bem que tenho que confessar
Que na maior parte do tempo
Sou pego de surpresa mesmo.
Não há como evitar.
Demoro um pouco para tomar conhecimento,
Do que está acontecendo.
Os moinhos têm andado meio ousados,
Chegam sorrateiramente,
Justamente,
Para me pegarem relaxado.
Por isso entrei em estado de atenção,
Com a simples intenção de proteger meu coração.
"O Cavaleiro e os Moinhos"
Trabalho nº 3.617
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