Ah! Como eu gosto, como me faz bem,
Conviver, conversar, com o povo dessa cidade.
Vou além:
Já aprendi um bocado com suas particularidades.
Passeio por todas as classes, bem tranquilo...
E sempre me deparo com o mesmo carinho.
Sim, é bom lembrar que eu vivo bem quietinho,
Sozinho em meu cantinho...
Não me meto na vida dos outros.
Não sou bobo.
A menos que seja solicitado,
O que é bastante raro.
Vamos ver se consigo me explicar.
Sinto um carinho espontâneo,
Desinteressado,
Todos sabem que vivo duro.
Mal tenho condições financeiras para mim mesmo,
E para Jake, meu filho canino.
Consigo com todos desenvolver um diálogo puro.
Nada muito sofisticado,
Até porque eu optei pela simplicidade
Para viver nessa cidade.
O entendimento a que me refiro é subcutâneo.
Gosto da população de graça...
Gosto da graça
Que à população perpassa.
Sinto que a recíproca é verdadeira,
Pelo menos em sua esmagadora maioria.
Há um raro prazer nesta sintonia,
Que flui desimpedida feito cachoeira...
"É d'Oxum"
Trabalho nº 3.677
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