Gosto nada, nada, de ver pares românticos,
Que, ao invés de estarem envoltos no magnetismo quântico
Da paixão.
Praticamente desacatando a mansidão.
Estão perdendo tempo com a frieza,
Com as inúteis asperezas.
Dando importância,
Banhando em relevâncias,
As diárias picuinhas.
Aquelas que vão minando o relacionamento, dia a dia.
Conheço alguns pares que repetem diariamente,
A mesma neurótica rotina de implicâncias,
Todas, sem cabimento, claro.
O bom senso passou a ser um elemento raro...
Aliás, tenha a impressão que o tempo
O desgastou de tal sorte...
Que para quem está assistindo: é quase a morte!
Desrespeitar os sentimentos
De alguém com quem se está dividindo o teto.
Não me parece um ato muito inteligente,
Nem mesmo muito certo,
Valendo-se para todas as instâncias!
"Pelo sabor do gesto"
Trabalho nº 3.626
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