Gonzaguinha estava certo:
"A vida é um eterno começo",
Estamos completamente, nas mãos do tempo.
Estamos entregues às suas caprichosas batidas.
Que se aceleram
E se desaceleram,
De acordo com um código secreto,
Que ele mantém muito bem guardado em seu castelo,
Para o qual não ecxistem mapas, gps, ou guias.
Castelo este: invisível,
E intangível.
O fato é que dependemos diretamente dele
E de suas pulsações.
Nossas emoções,
Suas canções.
Seus padrões.
Nossas sedes.
É bem fácil perder a sua frequência
E atravessar a cadência,
Diante de todos os abusos que estamos presenciando.
Diante de todos os despautérios que estamos vivenciando.
O tempo exige muita paciência,
Muita consistência,
Para que ele se mostre como um fiel amigo,
Como o definitivo abrigo.
"O Eterno em mim"
Trabalho nº 3.639
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