Ei! Quem foi que abriu a porta para esse frio?
Quem se atreveu?
Será possível que não me conhece,
Não vê como meu corpo padece.
Não encontro um jeito.
Tremo todo! Encolho o peito.
Encolho tudo!
Fico sufocado em meu mundo.
Tentando me aquecer
E esquecer essa tragédia
Que me pegou à traição!
Pobre coração! Falha uma, a outra bate!
As mãos geladas pensam que estão em um embate
Com o teclado, que perdeu completamente a cadência.
Congelou-se até a minha essência.
Não é à toa que meus pés doem,
Dobraram de peso.
Sentem-se completamente deslocado do original texto.
Até a otite resolveu me atacar.
E eu sou só. Só eu! Só!
Contra esse exército de malfeitores,
Traidores!
Ah! Eles que aguardem a volta do sol, triunfal,
Essencial!
Não terão direito a julgamento.
Andarão na prancha em fila,
Por me perturbarem, a subida.
"Caravana"
Trabalho nº 3.687
Um comentário:
Boa noite, Claudio! Gostei sobremaneira de sua postagem! Bonita, sensível, agradável. Leitura deliciosa! Forte abraço.
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