quarta-feira, 30 de julho de 2014

Inimiga de Todos os Breus - Dedico este trabalho à minha amiga e poetisa, Luiza Bessa Lima


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Gosto, de, por alguns momentos,
Ser seu,
Com toda aquela claridade,
Aquela sentimentalidade,
Inimiga do breu.
Gosto de sentir seus batimentos,
Seu pulso,
Sem susto.
De mansinho.
Devagarzinho.
Com você repousando confiante em meu colo,
Como quem reconhece o próprio solo.
Quando lhe faço carinho,
É como se estivesse juntando palha.
A melhor palha,
Para nosso etéreo ninho,
Invisível à maldade humana,
À inveja desumana,
Que só faz atrasar
O humano caminhar,
Já tão atrasado,
Por tantos preconceitos,
Com tantos falsos preceitos.
Você me disse que reconheceria minha voz
Em qualquer lugar.
Digo eu, que reconheceria a sua com ou sem luar.
Com sol, ou chuva,
Através de indiscretos arrepios em minha nuca,
Desatando todos aqueles pequenos nós,
Causados pela saudade,
Pela irrepreensível vontade
De penetrar pela sua boca,
E me alojar com todo o respeito,
Em seu peito,
Com minha bem querência toda!



"Tá tudo aceso em mim. Tá tudo assim tão claro"
https://www.youtube.com/watch?v=CMHxA6DeFfA



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