Gostei demais de ter me lembrado,
De ter comentado,
Das cósmicas origens...
De minhas siderais vertigens.
Imediatamente voltei ao meu ponto.
E isso se estampou em meu rosto,
Em meu jeito,
No peito,
E, principalmente em meu canto.
Por vezes, me espanto,
Com o quanto gosto e preciso cantar.
Não me basta, apenas poetar.
Preciso soltar a voz,
Para desatar meus complicadíssimos nós.
É como voltar para casa,
Mas, sem maculas nas asas.
É voltar por vontade de voltar.
Não por necessidade de regressar.
Algo, absolutamente espontâneo,
Com efeito positivo instantâneo.
Os tempos estão difíceis em demasia.
Praticamente uma covardia,
De tão perversos e ruins.
É uma inconsciência que não tem fim,
Devastando tudo,
Por todos os lados.
Esse triste dado,
Tem abalado demais o meu mundo.
Não posso mentir,
Muito menos me omitir.
Mas, hoje viajando pelo espaço,
Voltei a me sentir pelo Bom abraçado.
Aconchegado, protegido.
Daí a volta desse musical sorriso.
"Se você pensa que é Átila"
https://www.youtube.com/watch?v=wrbEiH1iZ4Q
- Dia 26 de julho -
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