Quanto a mim, nem vou entrar em detalhes,
De meus trágicos entalhes.
Vou me ater ao meu ofício: a Poesia.
Meu tudo!
O que me sustenta o mundo!
A perpétua fonte de harmonia.
Também jamais imaginaria que chegaria a essa idade,
Com ela fluindo com esta intensidade,
Que os queridos amigos podem comprovar,
Diariamente,
Apaixonadamente!
É minha forma de orar,
De contribuir
Para o porvir,
Para que não cometamos os mesmos erros,
Em nosso complicado enredo,
Que temos cometido desde sempre.
Ela, a Poesia, passa por entre,
Esses cerrados dentes e aponta opções,
Para outras soluções,
Nem tão novas, mas mais elevadas,
Holisticamente enlevadas.
É por ela
E tão somente por ela,
Que ainda estou vivo,
Que ainda insisto,
Em condições tão adversas,
Tão perversas.
E, não me arrependo de a ela ter me dedicado.
Afinal, ela me apresentou ao encantado,
De onde tiro meus versos,
Com autorização explícita do Universo.
Meu desejo? Que a humanidade acorde
E ouça os celestiais acordes.
Uma das canções de minha vida
"De cigania antes de te conhecer"
https://www.youtube.com/watch?v=Sf4CulN6a1I
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