Sobrevivo a tudo,
Porque já estou com um pé em meu mundo:
O verdadeiro!
Do qual sou natural herdeiro.
O que aqui acontece,
Já não me apetece,
Apenas me aborrece
E, profundamente entristece.
O que, no fundo, tenho que agradecer,
Mesmo com uma ponta de entristecer,
Porque os que estão ao meu redor,
Virtualmente, ou não,
Ao belo que sei, dizendo-me não,
Querendo que eu partilhe de seus desvãos,
De sua desnecessária degradação,
Ou, pior ainda, me empurrando para a mesma,
Que é menos que uma nesga...
Como quem convida o outro para uma festa,
Ignorando, completamente, o neon em minha testa,
Só me fazem adiantar o andamento de meu contexto,
Meu lírico enredo,
De volta,
Ao que não terá mais volta.
Toda essa falta de respeito,
À luz dourada que trago no peito,
Acaba me sendo um favor,
Para deixar logo esse circo de horror,
No qual pensam que se divertem,
Quando na verdade se pervertem.
Deixarei meus versos,
Todos oriundos na luz mais clara do Universo.
Quando se sentirem prontos,
Para praticá-los com sinceridade,
Com sensibilidade,
Acordarão dessa tresloucada situação,
E se recuperarão desta mal resolvida ilusão.
"Mas, tudo é muito mais"
https://www.youtube.com/watch?v=GOO6FEilpv0
- Dia 26 de julho -
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