terça-feira, 15 de julho de 2014
Cósmica Instância
Reafirmo: sou cria da serra com o mar.
A maldade,
A humana imbecilidade, jamais irá me domar,
Ou, sequer, me podar.
Sou, sim, uma força da natureza!
A medicina dos homens não me serve.
Não me veste.
Sou das folhas, do verde, do azul.
Onde houver natureza de norte a sul,
Estarei em casa.
Servirá muito bem de abrigo
Para minhas enormes asas,
Para meu exacerbado lirismo.
Nada me detém.
Dinheiro algum no mundo me fará de refém,
Como já o fez durante um tempo nefasto,
Em meu descolorido passado.
O exercício de meu ofício sagrado,
Libertou-me de qualquer vestígio,
De todos os desumanos indícios.
Não me reconheço no reino hominal.
Amo todos os outros, exceto esse: bestial,
Falso, ralo.
Por demais raso,
Para minha alma sísmica,
De tão honestamente,
Incontestavelmente,
Lírica.
O que não quer dizer que deixei,
Ou deixarei
De vibrar afeição
Para a humanidade.
Mas, de uma boa distância.
Daqui, de minha cósmica instância.
"É vista quando há vento e grande vaga"
https://www.youtube.com/watch?v=PzKwXpskiOs
- Dia 26 de julho -
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2 comentários:
Meu amigo e grande poeta, você é e sempre será um vencedor, porque traz contigo a melhor essência que um ser humano pode possuir.
Beijos de paz e luz.
Comentário acima: Suelzy Quinta
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